
Ontem (27), o Paraná Pesquisas divulgou um levantamento acerca do potencial eleitoral de cinco políticos: Lula, Bolsonaro, Michelle, Flávio e Tarcísio de Freitas. Os números demonstram uma realidade consideravelmente negativa para o bolsonarismo, porém otimista para Tarcísio.
O questionamento possui três respostas: “com certeza votaria”, “poderia votar” e “não votaria de jeito nenhum” (além do tradicional “não sabe/não respondeu”). A meu ver, o “não votaria”, por ser tão enfático, é um número que pode ser chamado de “rejeição”.
O resultado foi: Lula 47,5%; Bolsonaro 50,7%; Michelle 49,6%; Tarcísio 39,3% e Flávio 53,9%. Considerando que a vitória de Lula em 2022 foi por 50,9% a 49,1%, podemos dizer que o cenário se mantém. O bolsonarismo é rejeitado por cerca de metade do eleitorado, enquanto Lula tem rejeição um pouco menor.
É plausível projetar que o placar de uma nova eleição seria igualmente apertado, só que uma candidatura de Tarcísio tornaria a situação diferente. Diferente a ponto de a direita ter uma vitória ampla? Imagino que não. A campanha provavelmente aumentaria a rejeição ao Tarcísio, mas isso é um futuro possível, enquanto a rejeição aos Bolsonaro já é detectada pela pesquisa.
Como eu disse no texto sobre a melhora na aprovação do Lula, Bolsonaro pode fazer uma escolha arriscada ou uma escolha prudente.
A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
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